Festival Tanz im August -Berlin 2014 – 3 solos

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Homem Torto, Hoje dia 15 de agosto às 15:00 na Abertura do Tanz in August em Berlin, + outra apresentação as 17:00 ( ainda tem ingressos) com musica de Tom Monteiro, produção Carolina Goulart e Diretor de Montagem e pitacos: Hideki Matsuka.
Crooked Man, today, 15th of August at 15:00 opening day of Tanz in August + another session at 17:00 at Schinkel Pavillon. (Tickets are still available)

Entre Contenções de 2008 e Como Superar o grande Cansaço? de 2010, com musica de Felipe Ribeiro, 16 e 17 de agosto as 18:00 na Hau 3
Between Contentions 2008 and How to Overcome the Great Tiredness? 2010 with music of Felipe Ribeiro on 16th and 17th of August at Hau 3.

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Escritos/ Criticas/ Imprensa:

http://www.tanznetz.de/blog/26566/zwischen-selbstbehauptung-und-formalasthetik

Berlin

ZWISCHEN SELBSTBEHAUPTUNG UND FORMALÄSTHETIK

Erste Gastspiele beim Berliner Festival „Tanz im August“

 Mit der kleinen, aber feinen Produktion von Eduardo Fukushima hat der 26. „Tanz im August“ seinen bisherigen Höhepunkt erreicht. Eingeleitet hatten ihn zwei enttäuschende Gastspiele bekannter Compagnien.
Ein Mann strubbelt sich das schwarze Haar, winkt ab, bedauernd oder resignierend, mehrmals. Dann beginnt er zu einem sanften Song zu tanzen. Allein auf der weiß ausgeschlagenen Szene des HAU 3. So intensiv, dynamisch, rund und raumfüllend, dass man nicht aufhören mag, ihm zuzuschauen. Klein ist er, hat kurze Beine, doch welch ein Tänzer! Hält der Brasilianer Eduardo Fukushima in „Between Contentions“ einen Moment der leisen Unsicherheit im Widerstreit mit sich selbst fest, widmet sich „How to overcome the great tiredness?“ als sein zweites Solo der schlichten Frage, wie man gegen Müdigkeit ankämpfen könne. Aufregend klingt das nicht, was Fukushima indes daraus macht, ist es allemal. Immer wieder prallt seine Stirn gegen die Wand und rutscht daran ab, bis der Körper am Boden liegt. Als der Beat ihn antreibt, gerät er wie getrieben in Rage, fällt um, sucht wiederholt nach Standfestigkeit und gestaltet unversehens die Tragik des Gefangenseins: in Müdigkeit oder im geschlossenen Raum. Er zittert, kippt, kriecht, Glied für Glied, strampelt und ruckt, er bäumt sich auf, rudert, schlittert, verausgabt sich in permanent sich steigerndem Gehetztsein. Am Ende ein Hauch von Ironie: Er steht auf und läuft einfach weg. Einen Ausweg findet man stets, dies die frohe Botschaft.

Mit dieser kleinen, aber feinen Produktion hat der 26. „Tanz im August“ seinen bisherigen Höhepunkt erreicht. Eingeleitet hatten ihn zwei enttäuschende Gastspiele bekannter Compagnien. Alleinsein und Einsamkeit will Daniel Léveillé aus Quebec mit fünf Tänzern in einer Folge von Soli gestalten. Weshalb das fortwährend mit krachenden Landungen aus wenig beherrschten Lufttouren Bachs Begleitmusik erdschwer zertrampeln muss, ist unklar. Kaum variant geraten die Soli, es bleiben einige gute Bewegungsideen.Gewichtiger steht die Frage, weshalb Virve Sutinen, die neue künstlerische Leiterin des Festivals, nach dem Debakel vom Vorjahr wiederum Trajal Harrell aus New York einladen musste. Diesmal fahndet der geriebene Trash-Guru dem Zusammenklang des antiken Dramas um Antigone mit der Harlemer Voguing-Kultur nach. Das lässt so Schlimmes ahnen, wie der geschlagene 140 Minuten währende Mix aus peinlicher Einfalt und dreister Anmache mit Tanz, Musik, Modenschau, Spiel auch lieferte. Sehr gute Darsteller von unermüdbarem Engagement, im Fall Thibault Lacs zudem warmtönigem Gesang, machen Harrells penetrant nervende Kommentare nicht wett.

Dass auch der Brite Michael Clark nach seiner langen Berlin-Abstinenz nicht zu überzeugen wusste, mag man bedauern. Sein dreigeteiltes Programm „Animal/Vegetable/Mineral“ zitiert mit vorzüglichen Interpreten bieder klassisches Repertoire, schrägt es leicht an und kombiniert es mit Rock und Punk. Gut ist das anzusehen, bleibt jedoch allzu kühl, mechanisch und minimalistisch, wiewohl in bildschönen Kostümen. Als am Ende überdies Film die Leinwand im Haus der Berliner Festspiele füllt, verschlägt es der Choreografie die Sprache.

Weniger ambitioniert, aber sehr präzis ließ in den Sophiensaelen die Italienerin Cristina Caprioli ihre sechs Tänzer agieren und lieferte in diverser Formation filigrane Raumerkundungen zur Funktionalität des Körpers, frei und harmonisch fließend, mit sich verlängernden, kreuzenden, verknotenden Linien.

Noch bis 30.8. http://www.tanzimaugust.de

http://www.kulturradio.de/rezensionen/buehne/2014/Tanz-im-August-Eroeffnung.html

Frank Schmid, kulturradio Sa 16.08.2014

Bühne

Eduardo Fukushima: “Crooked Man”

…….”Der Brasilianer Eduardo Fukushima hat im erstaunlich hässlichen Hinterhof des Kronprinzenpalais’ in Mitte, der Lärm der Baustellen ringsum war stets präsent, auf einem langen, breiten, schwarzen Laufsteg ein beeindruckendes Solo gezeigt. Einen disharmonischen, arhythmischen Tanz, geprägt von eruptiver Dynamik, von ungerichteten Energie-Impulsen, die seinen Körper zu konvulsiven Entladungen zwingen.

Es ist bewegungstechnisch herausfordernd, wie sein Körper sich verwindet, Arme und Beine aus den Gelenken zu springen drohen, die Fußgelenke wegknicken, wie die Verkrampfungen und Verhärtungen nur einen gehemmten Bewegungsfluss gestatten, als müssten Aufstauungen überwunden werden.

Fukushima zeigt eine sehr schroffe Körperlandschaft, nicht außerordentlich originell, aber äußerst präzise gearbeitet und ausgeführt. Ein 30-Minuten-Solo, das sehr neugierig macht auf seine beiden früheren Solo-Stücke, die noch beim Tanzfest zu sehen sein werden”……

http://www.conectedance.com.br/pelo-mundo/os-brasileiros-eduardo-fukushima-e-marcelo-evelin-sao-destaquesno-evento-alemaotanz-im-august/

Brasileiros são destaques do evento alemão Tanz im August

por Ana Francisca Ponzio.

Destaques brasileiros marcam a edição de 2014 do Tanz im August, um dos mais importantes eventos de dança da cena internacional, que se realiza anualmente desde 1988 em Berlim (Alemanha). Eduardo Fukushima, de São Paulo, e Marcelo Evelin, do Piauí, estão na programação do festival, que apresentará 21 companhias e coreógrafos de 14 países diferentes, entre 15 e 20 de agosto.

Eduardo Fukushima vai apresentar três criações nos três primeiros dias do Tanz im AugustHomem Torto (concebida entre 2012 e 2013), Como superar o grande cansaço (2009-2010) e Entre Contenções (de 2008). O material de divulgação do evento informa que tais trabalhos solos representam o début de Fukushima no Tanz in Ausgust e que introduzirão o público no fascinante estilo pessoal de movimento do artista brasileiro. “São solos que revelam o talento excepcional deste coreógrafo brasileiro de 30 anos”, ressalta a organização do evento. Marcelo Evelin, piauiense que mantém projetos entre Brasil e Europa, onde viveu por 20 anos, apresentará De repente tudo fica preto de gente, criação que já integrou a programação do último Festival de Outono de Paris eda 1ª Mostra Internacional de Teatro (a MITsp), que se realizou em março em São Paulo. A obra é interpretada por um elenco de artistas de diferentes partes do mundo (Teresina, Kyoto, São Paulo, Ipatinga, Amsterdam) e investiga o conceito de massa, a partir do livro Massa e Poder, de Elias Canetti. Em um espaço compartilhado com o público, como se todos estivessem em um buraco negro, os performers com os corpos pintados de preto suscitam questões como o medo e a fascinação pelo desconhecido.

Virve Sutinen, diretora artística do Tanz im August, afirma que a programação deste ano é eclética mas não casual. “Procurando escapar de tendências e temas, traça um percurso através da dança contemporânea que mapeia alguns de seus mais urgentes conteúdos e questões”, ela diz, acrescentando que muitos dos artistas convidados lidam com questões sobre identidade e poder. A diretora ainda ressalta a necessidade do evento de lançar um olhar sobre a história, para traçar pistas nas quais funciona a memória.

Com artistas de diferentes gerações e formações, o Tanz im August 2014 inclui coreógrafos celebrados, como a belga Anne Teresa de Keersmaeker, a francesa Maguy Marin e o britânico Michael Clark, além de companhias consagradas, como a sueca Cullberg Ballet. Grupos que associam dança e teatro, como o norte-americano Big Dance Theater, também participam do evento, que procura ainda sensibilizar o público infantil. Em Sensational, do grupo espanhol Imaginart, crianças de 18 meses a três anos poderão explorar um espaço lúdico, onde serão estimuladas a lidar com imagens, sons e música, especialmente associados e concebidos para tal faixa etária.

Tanz im Augustwww.tanzimaugust.de

http://www.dw.de/festival-de-dança-contemporânea-de-berlim-tem-brasileiros-entre-destaques/a-17855977

Festival de dança contemporânea de Berlim tem brasileiros entre destaques

“Tanz im August” apresenta o melhor da produção mundial de dança contemporânea. Coreógrafos Marcelo Evelin e Eduardo Fukushima são alguns dos destaques desta edição.

Paulistano Eduardo Fukushima apresenta três solos na capital alemã

Um dos mais importantes festivais de dança contemporânea da Alemanha, o Tanz im Augustapresenta todos os anos, em Berlim, espetáculos instigantes, que questionam a arte, o espaço e o movimento.

Em sua 26º edição, o evento continua sua missão de levar a dança contemporânea para o grande público e fornecer novas inspirações à cena local, com companhias de ponta vindas de todo o mundo.

Este ano, o Tanz im August buscou dar espaço para diferentes práticas coreográficas, permitindo que a dança contemporânea seja apresentada na sua totalidade. Nesse contexto, a dança pode englobar ações políticas e apropriações históricas, sem esquecer da internet, um grande espaço de propagação para novas audiências.

Assim a seleção deste ano parte em busca de investigar o movimento, olhando para o passado, o presente e o futuro da dança contemporânea, seu papel artístico, cultural e político. O festival oferece não só um espaço para a diversão, mas também para um reflexão mais profunda sobre temas do mundo contemporâneo.

Dois artistas brasileiros estão entre os destaques do Tanz im August 2014. Em sua primeira apresentação na Alemanha, Eduardo Fukushima apresenta três de seus consagrados solos. Marcelo Evelin retorna à cidade para instigar a plateia com Suddenly Everywhere is Black with People.

Marcelo Evelin propõe uma radical redefinição dos conceitos de artista e público

Movimento como possibilidade de expressão

O trabalho de Fukushima segue uma linha de investigação que começa nos gestos e no movimento. “Os três solos representam um percurso de trabalho como coreógrafo e dançarino de 2007 até 2014”, comenta. “Nesse percurso é visível o ganho de complexidade na relação entre conceito, movimento e sonoridade.”

O paulistano apresenta três solos no festival: Between Contentions (2008), How to Overcome the Great Tiredness? (2010) e Crooked Man (2013/14). “A estreia foi em Veneza, dentro da sala de jantar de um ex-monastério renascentista. Crooked Man nasceu nesse salão, esse trabalho não é para um palco italiano, ele acontece em uma passarela, e por esse motivo será apresentado no jardim do Schinkel Pavillon”, diz o coreógrafo sobre o espetáculo, que abre o Tanz im August.

Os três solos não possuem elementos cênicos, como objetos e cenário. “Pesquiso o movimento como possibilidade de expressão e comunicação na sua crueza com o básico de iluminação.” How to Overcome the Great Tiredness? e Crooked Man têm trilha original a cargo, respectivamente, dos compositores de música eletrônica Felipe Ribeiro e Tom Monteiro.

“Os três trabalhos são recortes de momentos da minha vida como artista e os mecanismos de criação são parecidos, cada um tem as suas coleções de gestos específicos que distribuo no espaço em tempo real, perante o público”, explica o artista.

Para Fukushima, é uma honra muito grande se apresentar num festival da importância do Tanz im August. “Sinto-me privilegiado, pois sou novo e me considero em começo de trajetória como artista”, afirma o coreógrafo, que, em outubro, leva seu trabalho para outro grande festival europeu de dança, o Dance Umbrella, em Londres.

“Crooked Man”, de Eduardo Fukushima, abre o festival de dança contemporânea de Berlim

Outro coreógrafo que retorna aos palcos berlinenses é o brasileiro Marcelo Evelin. Em 2009, Matadouro, espetáculo do piauiense, abriu o festival de dança brasileira Move Berlin. Cinco anos mais tarde, Evelin apresenta Sudenly Everywhere is Black with People ao lado da coletivo holandês Demolition Inc.

No espetáculo, Evelin propõe uma radical redefinição dos conceitos de artista e público. Um grupo de cinco bailarinos pintados de preto se movimenta no espaço em um ritmo imprevisível. Eles se movem agrupados como um único corpo, obrigando o espectador a adotar continuamente novas posições.

Com uma espécie de dança de guerra, uma disputa pelo espaço cênico, um questionamento do fenômeno das multidões, o espetáculo cria uma experiência íntima e pessoal que ousadamente aborda questões contemporâneas, como migração, raça e poder.

Além dos palcos

Mas o Brasil não brilha apenas nos palcos do Tanz im August. O artista brasileiro Alex Pinheiro foi responsável pelas colagens que ilustram os pôsteres, cartazes e anúncios do festival pelas ruas de Berlim, além do site e da divulgação virtual do evento.

As colagens de Pinheiro brincam com o universo da moda, a natureza, o cinema, a arte pop e as ruas. “Nosso cérebro absorve a dança em um âmbito maior que o visual. Eu procurei traduzir esse sentimento nas minhas colagens. Usando fotos de espetáculos do festival, misturadas com recortes do meu acervo, desenvolvi corpos e movimentos inesperados e impossíveis”, explica o artista.

Além de espetáculos vindos da América, da Europa e da Ásia, o Tanz im August também conta com instalações – destaque para EAT, do francês Alain Buffard sobre canibalismo –, simpósios, discussões e a possibilidade do público de se aprofundar em alguns dos espetáculo, explorando os movimentos e princípios estéticos em conversas com seus respectivos coreógrafos.

Tanz im August acontece em diversas locações de Berlim até 30 de agosto.

– http://www.berliner-zeitung.de/kultur/tanz-im-august-realness–wisst-ihr–was-das-ist-,10809150,28146980.html

TANZ IM AUGUST Realness, wisst ihr, was das ist?

Von Michaela Schlagenwerth
“Virve Sutinen, die neue Leiterin von Tanz im August, verblüfft an den Eröffnungsabenden mit einfachen, ernsten Stücken. Sie macht nicht mit bei der Jagd nach Glamour und Spektakel. Und das vor den Augen Wowereits.

…….”

Beeindruckendes Fukushima-Solo

Der diesjährige 26. Festival Tanz im August hat eine neue künstlerische Leitung, die Finnin Virve Sutinen – und so sieht man bei jeder Vorstellung, die man besucht, nicht nur auf das präsentierte Stück. Immer schwingt auch die Frage mit, wie sie es anlegt, und was sie anders machen wird. Das beeindruckende Solo von Fukushima, das war noch der offene Prolog an der Außenstelle. Zwei weitere Stücke gab es am Wochenende zu sehen, und so viel steht fest: Diese Eröffnung ist sehr anders. Sutinen unterläuft Erwartungen, setzt nicht auf Bewährtes, nicht auf Glamour und nicht auf Spektakuläres. Auf nichts also, womit man den Kulturbetrieb, der traditionell zu den Eröffnungen erscheint, gut bedienen würde. Die großen Arbeiten und die großen Namen, die werden noch kommen. Aber zum Auftakt verblüfft Sutinen mit etwas sehr Einfachem: Mit Ernsthaftigkeit und mit Stücken, die alle ein Thema eint – das der Einsamkeit –, und die die Frage stellen, wie man leben kann, wie man leben möchte in dieser Gesellschaft.

Kurz bedauert man das im Hau 2, als Klaus Wowereit vor der Vorstellung von Daniel Léveillés „Solitudes Solo“, die Eröffnungsrede hält. Eine Aufgabe, die in den vergangenen Jahren sein Kulturstaatssekretär übernommen hatte. Aber wenn der Regierende Bürgermeister und Kultursenator schon einmal selbst da ist, hätte man ihn für einen Moment gern mit etwas Großartigerem konfrontiert gesehen, als diese minimalistischen Soli zu den Sonaten für Violine von Johann Sebastian Bach. Denn „Solitudes Solo“ ist wohl ein gutes, aber kein wirklich großes Stück. Léveillé schickt fünf Tänzer auf die Bühne, vier Männer und eine Frau, einzeln arbeiten sie sich dort ab an genau abgezirkelten Bewegungen, an Dingen, die leicht scheinen und schwer zu bewältigen sind, wie die Balance zu halten und sich zu drehen auf einem Bein. Der Körper ist ein Instrument, so wie die Violine, technische Hochleistung wird beiden abverlangt. Es ist ein hartes einsames Geschäft, diese Arbeit an sich selbst, in der man manchmal verdichtet und konzentriert auf den Punkt kommt. Nur Erlösung, die gibt es so nicht. Fremd begegnen sich Musik und Tanz.

Weder Fukushimas Soli noch die Arbeit von Léveillé wirken überraschend oder neu. Auch das scheint ein Statement der Eröffnung, das der Hype des ständig Neuen und des hysterisch hyperventilierenden Marktes, der nach diesem Neuen giert, nicht länger bedient wird. Der Amerikaner Trajal Harrell wurde vielleicht in seinen Anfängen zum Star der Szene, weil seine Arbeiten so völlig schräg und anders sind. Noch immer kann einen das fassungslos machen. Etwa wenn Harrell zu Beginn seines Stücks „Antigone Sr. / Twenty Looks or Paris is Burning at The Judson Church“ die Zuschauer im Hau 1 sehr dringlich bittet sich alle gemeinsam zu erheben, und dann beginnt ein einzelner Tänzer einen frühen Hit von Britney Spears zu singen. Oh yeah Baby, one more Time!

Tatsächlich gilt dieses „one more Time“ für Harrell selbst. Das Thema, das er in immer neuen Stücken bearbeitet, hat er vor einigen Jahren gefunden, als er sich mit Voguing zu beschäftigen begann und feststellte, das die beiden Szenen, die ihn interessierten und denen er sich nahe fühlte, beide Anfang der 60er-Jahre entstanden sind, es aber zwischen beiden keine Berührungspunkte gab: Die Drag-Ball-Szene der Schwarzen und Latinos im Harlemer Ghetto und der den zeitgenössischen Tanz weltweit prägende postmodern dance in der Judson Church im Greenwich Village. Jetzt bringt Harrell beide immer neu zusammen, „Judson Church is Ringing in Harlem“ hieß es im vergangenen Jahr, jetzt ist mit Antigone auch noch die antike Tragödie dazu gekommen. Vielleicht, weil einige der Tänzer von antiker Schönheit sind.

Voguing ist eine äußerst narzisstische Kunst. Es wird gepost, was das Zeug hält. Tatsächlich werden zwanzig Looks vorgestellt, die cool wirken und verrückt. Zusammengestellt aus Hosen, Dreieckstüchern, Einkaufstaschen. House of Yamamoto, House of Rei Kawabuko. Die Namen aller Mode-Größen fallen, Harrell räkelt sich auf einem Podest, ein weiter Tänzer in absurd hohen Highheels moderiert. Anfang der 90er-Jahre zeigte der Dokumentarfilm „Paris is burning“ wie die Harlemer Ball-Szene die Modewelt nachstellt. Wer ist „real“? Wer ist am Ähnlichsten? Das waren die Kriterien. „Das gibt uns ein starkes Gefühl“, erklärten die Poser. Das „House“, das war die Familie, die den meisten Schwulen abhanden gekommen war. „Realness, wisst ihr, was das ist?, fragt jetzt Trajal Harrell und gibt keine Ruhe, bis ein lautes „Yeah“ zurückkommt.”

Clipping:  Antike Tragödie mit exaltierter Modenschau – Kultur – Berlin-Kultur – 1 Hebbel am Ufer Berlin – Spielplan info_zwischen-selbstbehauptung-und-formalasthetik cópia kulturradio vom rbb Tanz im August versch. Orte Eröffnung Tanz im August – News – Pressekonferenz im O-, 1800 Uhr concerti.de TanzForumBerlin Tanzkalender  – das tanzmagazin im internet TIA – FUKUSHIMA – Festival de dança contemporânea de Berlim tem brasileiros entre destaques Cultura e Estilo DW.DE 15.08.2014 Zum Start des Berliner Festivals Tanz im August

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